A Imperial cresceu no cenário competitivo de Counter-Strike quando acolheu a Last Dance, equipa que contava com alguns dos maiores nomes brasileiros no FPS da VALVE, como Fernando “fer” Alvarenga e Gabriel “FalleN” Toledo.
Cerca de um ano e meio após a organização brasileira ter acolhido este projeto, o maior nome do mesmo, FalleN, abandonou o mesmo para rumar à FURIA. O CEO da Imperial, Felippe “felippe1” Martins concedeu uma entrevista ao Dust2 Brasil, onde aborda a saída do atleta de 32 anos.
felippe1 começou por dizer que fez de tudo para tentar manter FalleN na Imperial. “Quando as negociações em torno do FalleN começaram, inicialmente, tentámos fazer de tudo o que podíamos para ficar com ele. Chegou um momento que o desejo dele era sair, então, parámos de tentar que ele ficasse e começámos a trabalhar para atender o pedido dele. O que o FalleN fez pela Imperial, por mim, acreditar em nós, construir o que construímos na Imperial, tem um valor imensurável, portanto, partimos para um momento de atender o desejo dele, que foi concluído”.
O CEO da organização brasileira continuou a entrevista abordando o momento atual da Imperial, dizendo: “Do nosso lado, vemos isto agora como uma nova fase, um novo momento. Estou feliz com todo o legado que foi feito com a Last Dance, construímos uma história linda e que marcou a nossa organização como uma das melhor do Brasil, e até do mundo. Agora é isso, aproveitar o nosso projeto. Estamos felizes com as peças que conseguimos trazer, não só para o lugar do FalleN, como também no lugar do chelo, que são o HEN1 e o felps. É um novo momento, uma nova história e estamos a fazer tudo o que podemos para continuar o legado feito com a Last Dance” atirou.
A saída de um jogador mediático como FalleN causa sempre um grande impacto, contudo, felippe1 afirma que ainda é cedo para conseguirem ter a certeza do mesmo, referindo que num primeiro instante os seus pensamentos não foram positivos. “Ainda é preciso um pouco mais de tempo para termos a certeza de tudo o que aconteceu. No primeiro momento, quando perdemos o FalleN, as coisas que pensamos não foram as melhores. Porém, estamos felizes como tudo terminou. Os resultados, no início, também vão impactar a manutenção dos fãs. Toda a manutenção e aquisição de novos fãs vai depender muito não só do que a equipa faz dentro do servidor, mas também, com o que a organização faz fora do servidor”.
O CEO da Imperial terminou a entrevista falando sobre Vinicius “VINI” Figueiredo, Ricardo “boltz” Prass e Jhonatan “JOTA” Willian, atletas que depois do último defeso onde existiram várias transferências, ficaram ao serviço da organização brasileira. “Foi muito importante manter o core. Não só por causa das vagas, mas porque tenho um grande carinho por eles, principlamente pelo VINI e pelo boltz, que estão connosco desde o primeiro momento e por tudo o que passaram. A maioria das pessoas que vê de fora acha que a Imperial é tudo maravilhas, é tudo muito fácil, e não é. Tivemos dificuldades durante o processo, e o VINI e o boltz estão connosco desde o início e ultrapassaram todas as dificuldades que tivemos”.