A delineada aquisição da FaZe por parte da GameSquare chamou à atenção da ESL que estará em processo de revisão da mesma. Isto porque a empresa é também detentora da Complexity, organização norte-americana.

Como tal, a organizadora quer evitar conflitos de interesses e está a rever a aquisição e todas as implicações que a mesma poderão trazer em torneios de Counter-Strike organizados pela própria. Recorde-se, por exemplo, que a final do IEM Sydney 2023 colocou as duas equipas frente a frente.

Em comunicado à HLTV, a ESL referiu o seguinte: “Estamos cientes da aquisição da FaZe Clan pela GameSquare e estamos a examinar as implicações potenciais que isso pode ter nos nossos torneios e nas nossas relações comerciais. Se os resultados desta revisão levarem a alguma atualização, então iremos anunciá-la no devido tempo.”

FaZe e Complexity não deverão poder estar juntas no Major

Tanto a FaZe como a Complexity têm parceria com a ESL e com a BLAST. Além disso, o facto de serem dirigidas pela mesma empresa poderá fazer com que não possam participar juntas em torneios da Valve, como é o caso dos Majors.

Isto acontece devido ao facto da empresa ter uma forte posição contra propriedade compartilhada que possa gerar conflitos de interesse, como é este caso, envolvendo duas equipas que aparecem juntas em vários torneios.

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Também em declarações à HLTV, a desenvolvedora do Counter-Strike terá confirmado que, a partir de 2025, entrará em vigor uma regra para impedir equipas parceiras, de modo a tornar um ecossistema mais aberto.