Uma empresa que desenvolve cheats para jogos, revelou quanto faturou nos últimos tempos com o seu programa. No centro da conversa, esteve o fps da Valve, o Counter-Strike.
Num entrevista guiada pelo criador de conteúdo na Geórgia, Shok, os dois proprietários da empresa abordaram os rendimentos, o sistema de VAC e o futuro do jogo. Inicialmente, os dois começaram por revelar a folha de faturação, e os números são significativos: “Na Europa, em empresas com um pequeno número de trabalhadores, os ganhos geralmente chegam a cerca de 10 mil a 20 mil dólares“, remataram, antes de contarem que, em alguns casos, os números crescem substancialmente.
Neste caso, o período da pandemia deverá ter ajudado ao sucesso do cheat: “Por exemplo, um cheat dinamarquês rendeu aos seus criadores cerca de 1 milhão de dólares em 2020”, afirmaram os proprietários.
Relativamente ao sistema atual do VAC da Valve, os dois apontam que é bastante fácil de contornar. Prova disso, é a área de atuação do cheat desta empresa, que não consegue atingir a plataforma da FACEIT: “Como o nosso cheat, não conseguimos entrar na FACEIT, mas sim no matchmaking. Aqui, quase todos os jogadores do topo no Modo Premier jogam com o cheat, essa é a verdade. Se não usam, ou foram boostados ou jogaram em contas ilegais”, remataram.
Por fim, os dois explicaram o porquê de a FACEIT se superiorizar neste capítulo: “No anti-cheat da FACEIT, muitos dos trabalhadores vieram da criação de cheats. Acontece o mesmo com VALORANT. Antes, eles criavam cheats, agora, combatem-nos”, finalizaram.
Os problemas em torno da batota no Counter-Strike continuam a aparecer. Apesar da Valve ter dado a entender uma melhoria nesta nuance, a mesma não se justifica, e a comunidade continua a reportar várias situações.