Os dias difíceis continuam para a indústria tecnológica e, depois de empresas como Discord e Twitch terem anunciado o despedimento de funcionários, foi a vez da Riot Games anunciar cortes orçamentais, de modo a reduzir custos em 2024.
A empresa norte-americana, responsável pelo desenvolvimento de jogos como League of Legends e VALORANT, juntou-se ao leque de empresas no ramo tecnológico que se viu forçada a despedir funcionários, para reduzir os custos de funcionamento e, assim, a Riot Games anunciou que vai despedir 11% dos seus funcionários, o que equivale a cerca de 530 pessoas que deixarão de estar ao serviço da empresa sediada em Los Angels.
Minutes ago, we shared an important update with Rioters about the future of Riot Games. Here’s what these changes mean for our games and what players can expect from us going forward: https://t.co/SPjvtANGdK pic.twitter.com/WGSr6fkvjp
— Riot Games (@riotgames) January 22, 2024
Os despedimentos não deverão afetar o núcleo de desenvolvimento, pelo menos, foi o que a empresa assegurou. A Riot Games pretende reduzir a equipa de Legends of Runeterra e, pretende continuar focada no League of Legends, Wild Rift, VALORANT e TFT.
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A Riot Games revelou que iria realizar um evento no início do mês de fevereiro, RiotNow, onde irá abordar os seus produtos e o que os jogadores podem esperar dos mesmos.
[Atualização]
Depois da Riot Games ter anunciado o despedimento de mais de 500 funcionários, os portugueses Filipe “Varzoc” Borges e Pedro Vieira fizeram uso das suas redes sociais para informarem que estavam entre os funcionários que iriam abandonar a empresa norte-americana.
Varzoc desempenhava o cargo de Esports Product Manager ERLs e, escreveu: “Foi um prazer e privilégio absoluto trabalhar na Riot ao lado de uma equipa e parceiros incríveis. Sentirei a falta de trabalhar no ecossistema que realmente amo e, que acredito ser a base e o futuro do desporto”.
Já Pedro Vieira ocupava o cargo de Publishing Creative Lead EMEA na Riot e, também perdeu o seu emprego nesta onda de despedimentos. Nas redes sociais, o português escreveu: “Infelizmente, fui um dos Rioters afetados. Vai demorar algum tempo para reagrupar e depois tentar encontrar um lugar para aterrar. Levei 10 anos para chegar à Riot”.
Os dois portugueses que trabalhavam para a Riot foram alguns dos afetados pelo despedimentos que deixou mais de 500 funcionários sem emprego.