Os dias difíceis continuam para a indústria tecnológica e, depois de empresas como Discord e Twitch terem anunciado o despedimento de funcionários, foi a vez da Riot Games anunciar cortes orçamentais, de modo a reduzir custos em 2024.

A empresa norte-americana, responsável pelo desenvolvimento de jogos como League of Legends e VALORANT, juntou-se ao leque de empresas no ramo tecnológico que se viu forçada a despedir funcionários, para reduzir os custos de funcionamento e, assim, a Riot Games anunciou que vai despedir 11% dos seus funcionários, o que equivale a cerca de 530 pessoas que deixarão de estar ao serviço da empresa sediada em Los Angels.

Os despedimentos não deverão afetar o núcleo de desenvolvimento, pelo menos, foi o que a empresa assegurou. A Riot Games pretende reduzir a equipa de Legends of Runeterra e, pretende continuar focada no League of Legends, Wild Rift, VALORANT e TFT.

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A Riot Games revelou que iria realizar um evento no início do mês de fevereiro, RiotNow, onde irá abordar os seus produtos e o que os jogadores podem esperar dos mesmos.

[Atualização]

Depois da Riot Games ter anunciado o despedimento de mais de 500 funcionários, os portugueses Filipe “Varzoc” Borges e Pedro Vieira fizeram uso das suas redes sociais para informarem que estavam entre os funcionários que iriam abandonar a empresa norte-americana.

Varzoc desempenhava o cargo de Esports Product Manager ERLs e, escreveu: “Foi um prazer e privilégio absoluto trabalhar na Riot ao lado de uma equipa e parceiros incríveis. Sentirei a falta de trabalhar no ecossistema que realmente amo e, que acredito ser a base e o futuro do desporto”.

Pedro Vieira ocupava o cargo de Publishing Creative Lead EMEA na Riot e, também perdeu o seu emprego nesta onda de despedimentos. Nas redes sociais, o português escreveu: “Infelizmente, fui um dos Rioters afetados. Vai demorar algum tempo para reagrupar e depois tentar encontrar um lugar para aterrar. Levei 10 anos para chegar à Riot”.

Os dois portugueses que trabalhavam para a Riot foram alguns dos afetados pelo despedimentos que deixou mais de 500 funcionários sem emprego.