É já na próxima quinta-feira(19) que a FTW se estreia na décima segunda edição da Master League Portugal. Em antevisão à RTP Arena, Renato “stadodo” Gonçalves abordou o panorama nacional, bem como a sua carreira.

Primeiramente, o português começou por abordar as alterações efetuadas na última temporada, referindo que as coisas não correram bem e que, apesar da equipa parecer melhor agora, há sempre aspetos positivos e negativos que as mesmas trazem.

Questionado sobre o maior desafio após sair da SAW, Renato “stadodo” Gonçalves foi perentório: “Tem sido muito desafiante tentar montar um lineup em que todos confiem uns nos outros e que queiram a mesma coisa. Temos um problema muito grande de mentalidade em Portugal, porque temos vários jogadores com skill, mas são poucos aqueles que metem o coletivo à frente do individual.”

“Eu saí da SAW tentando trazer essa mentalidade que existe lá, mas sozinho numa equipa é difícil. Se calhar fico um pouco arrependido de ainda não ter tentado jogar internacionalmente, mas é algo que irei tentar no CS2”, completou.

O AWPer confidenciou que, recentemente, teve duas propostas, sendo uma delas “bem aliciante”, mas acabou por não acontecer. Ainda assim, este ponto não é algo que tire o sono ao luso, que visa estar focado na fénix.

Por fim, Renato “stadodo” Gonçalves abordou a falta de organizações em Portugal: “Fico triste porque vejo jogadores que têm potencial e não tem organização. Na minha opinião, as equipas acabam sempre por motivos extra-servidor, nomeadamente a falta de trabalho e esforço dos jogadores. Não podemos pedir organizações se não somos profissionais”.