Numa entrevista concedida ao CyberShoke, o antigo CEO da G2 Esports, Carlos “ocelote” Rodriguez, falou sobre os custos que uma organização tem com uma equipa de Counter-Strike.
“Não sei exatamente porque, atualmente, não estou envolvido. Acho que para jogadores Tier 1, se considerarmos o Top 10 da HLTV, os dois melhores jogadores de cada equipa deverão receber em média entre os $20 000 e os $30 000 por mês. Se eles merecem receber tanto dinheiro? Alguns sim, outros não” começou por dizer o antigo CEO da G2 Esports.
“Se dois jogadores receberem $30 000 por mês, isso equivale a $720 000 por ano. Imaginem agora que existe outro jogador a receber $25 000, isso equivale a mais $300 000 por ano. Juntamos os três jogadores e são $1 020 000. Ainda existem mais dois jogadores na equipa e o restante staff” apontou.
“Vamos imaginar que seriam $1 500 000 em salários dos jogadores, e cerca de $600 000 a $700 000 em salários do staff. Isso dá $2 200 000. Para além disso existem bootcamps, gaming houses, viagens e todas essas coisas que é preciso pagar. São mais $300 000″ afirmou.
Para concluir este assunto, ocelote apontou quanto custa possuir uma equipa de Counter-Strike Tier 1 a uma organização. “São $2 500 000 apenas para a equipa de Counter-Strike“.
ocelote afirmou ainda que é difícil arranjar patrocinadores para conseguir sustentar uma equipa do FPS da VALVE, revelando que um patrocínio muito bom paga cerca de $500 000 por ano.
Os valores revelados por ocelote podem não corresponder à realidade atual, uma vez que o espanhol está afastado da direção da organização alemã desde setembro de 2022, após a polémica com Andrew Tate, mas, devem ser bastante perto da realidade, uma vez que ocelote ocupou o cargo de CEO na G2, uma das maiores organizações de esports do mundo.